Me chamou atenção em uma leitura dominical o clima de denúncia e a presença insistente do tema guerra nas páginas da revista Época.
De acordo com o veículo Philip Roth, escritor americano, afirma que George Bush é o pior presidente que os Estados Unidos já tiveram e a Guerra do Iraque é a principal prova disso. Alan Greenspan, ex-presidente do banco central americano, deixa escapar em seu livro que apesar de todos saberem é politicamente incoveniente admitir que a guerra do Iraque foi principalmente sobre petróleo.
Carl Bernstein, jornalista do Washington Post responsável pela renuncia de Nixon no escândalo sobre espionagem eleitoral, declara que o governo Bush foi catastrófico e que o sistema não se corrigiu, pois ele não foi responsabilizado.
Mas, enquanto algumas manifestações em favor da paz são asseguradas, aviões israelenses invadiram a Síria num ataque não assumido e não comentado oficialmente e o discurso de Sally Field, ganhadora do Emmy de melhor atriz com a personagem de Brothers and Sisters que seria mãe de um soldado enviado para o Iraque, foi descaradamente cortado pela Fox quando assim iniciou-se: "Se as mães dirigissem as guerras, não haveria mais..."
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Um comentário:
É um post bem interessante, Marília, e que mostra claramente o reinado da hipocrisia na mídia. Muitas das pessoas que você citou como opositoras à guerra, quando estavam do lado do governo, ou faziam vistas grossas ou, até mesmo, chegavam a incentivar. Mas, uma vez inseridas na mídia, mudam o discurso. Me parece, mais uma vez, que o poder executivo se sobrepõe ao da mídia. Não é mesmo um cenário somente brasileiro, parece mais uma tendência mundial.
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