O filme "Tropa de Elite" tem chamado a atenção nos últimos dias por uma série de motivos. Entre as discussões que alavanca, podemos identificar a questão da pirataria (e dos direitos autorais), da banalização da violência, da transformação do cinema brasileiro em Hollywood e por aí vai.
Ainda não assisti ao filme, não fui uma das milhares de pessoas que se renderam à facilidade de baixar o filme em casa ou comprá-lo em uma banca de rua. Não estou entre as milhares de pessoas que fizeram do filme o enorme sucesso que é antes mesmo de ser lançado.
Não sei se vou assistir ao filme, mas tenho que admitir que, desde cedo, já tem a minha atenção. Por estar insistentemente aparecendo em todos os lugares, seja no Jornal Nacional, onde o os investidores (mesmo que veladamente) reclamam do vazamento, seja na capa de todos os sites ou na investida de Luciano Huck, um apresentador, como colunista da Folha. O filme está em todos os lugares e o que, a princípio, parece mais um artifício da mídia para prender a atenção, pode, no fim, significar que a mídia está sendo utilizada para gerar mais um fenômeno. Um usa ao outro? Não sei dizer ao certo. Mas, a essa altura, já não duvido de nada.
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3 comentários:
Olá! Nosso novo endereço do blog é http://terceirogrupo.blogspot.com/
Espeamos vcs por lá!
O que dizer sobre esse filme?!
Mais um "Cidade de Deus", com pitadas de "Central do Brasil"...
Afinal de contas, o que o cinema brasileiro sempre mostra são as mazelas da sociedade podre que o nosso país insiste em criar!
Generalizações são perigosissimas, e é por isso que faço ressalvas. Existem sim filmes nacionais de ótima qualidade.
Fiquei radiante ao saber que "O ano em que meus pais saíram de férias" foi o indica brasileiro na corrida pelo Oscar 2008. Dessa vez, torcerei com vontade.
Abraços à todos!
Oi Marcus,
acho que me identifiquei com vc, pois tb não estou entre as pessoas q foram convecidas a comprar o DVD pirata ou baixar o filme pela internet e eu nem sabia que o filme já estava no cinema. Em minha opinião foi tudo proposital: o suposto vazamento na internet, a venda pelos camelôs, não há como negar o quanto isso promoveu o filme. Na TV, não vi os diretores indignados com isso, mais pareciam gostar da idéia. Outro dia, eu estava assistindo o Bom dia Brasil e mostraram uma matéria criticando as milícias no RJ. Aí entrevistavam o autor do livro que gerou o filme. Durante o intervalo (que curioso) estava a propaganda do filme!! Ora, será que é isso que querem? O Bope é do bem? A solução é violência? O óbvio pra mim é que nada foi por acaso e, o trágico, é que o povo é facilmente persuadido.
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