Mais uma garotinha está entre os destaques da mídia internacional. Desta vez, ao lado da inglesa Madeleine, está a chinesa Qian Xun Xue, de 3 anos. Ela foi abandonada pelo pais, em uma estação de trem na Austrália, e agora voltou ao país de origem para morar com a avó.
Mas, por que casos como estes têm chamado tanto a atenção da mídia espalhada pelo mundo?
Não acredito que o fato de serem crianças pesa no âmbito dos destaques da imprensa porque, se assim fosse, seriam necessárias 40 mil manchetes por ano, somente no Brasil. Isto mesmo. Todos os anos, 40 mil "madeleines" brasileiras simplesmente desaparecem. O número de crianças abandonadas em ruas e estações também não deve ser muito diferente.
Na verdade, Madeleine e Qian são uma espécie de embaixadoras das milhões de crianças que somem mundo afora. Uma pequena parte que representa o todo.
Ou será que a mídia rendeu-se à ternura?
Algum sentimento de pena, tristeza e indignação tomou conta de editores das mais diversas nacionalidades?
2 comentários:
Infelizmente, João, não acho que seja o caso de a mídia ter se rendido à ternura. No que diz respeito à Madeleine, o que ocorre é que a família é bastante tradicional na Inglaterra, além de endinheirada. Já a história da garotinha chinesa, acabou pegando o vácuo da inglesa. Mais do que questionar, neste caso, eu acho preocupante o circo que a mídia faz em cima dessas histórias. Não sei se esse excesso de esposição ajuda ou faz bem. A sósia da Madeleine, lá do Marrocos, que o diga...
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